O diagnóstico de Autismo, em seus diversos graus de intensidade, está se tornando cada vez mais comum entre as famílias do Brasil e do mundo.
É praticamente impossível que você passe pela vida sem conhecer ou conviver com alguém que possua este transtorno.
Quando se está no papel de pai ou mãe, os desafios, medos e incertezas são constantes, e aí que surge a necessidade de buscar o melhor tratamento possível, visando o desenvolvimento adequado da criança e seu crescimento saudável.
O tratamento recomendado para os portadores de autismo consiste em um trabalho especializado e multidisciplinar, com a atuação de diversos profissionais capacitados em áreas específicas, como médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas, entre outros. Estes profissionais ficam responsáveis pelo acompanhamento, cuidado e aprendizado da criança de maneira contínua.
A Análise de Comportamento Aplicada (ABA) é um dos modelos de terapia mais utilizados e solicitados neste tipo de tratamento, e consiste em trabalhar a compreensão do comportamento das crianças com autismo, com o objetivo de adaptá-los ao convívio social.
A ciência ABA cuida para que as crianças autistas desenvolvam habilidades de linguagem, aprendizagem e socialização com o meio, amenizando os impactos do transtorno em suas vidas.
O objetivo comum do tratamento eficaz é fazer com que o autista desenvolva suas habilidades sociais da melhor maneira possível, ficando em situação de igualdade com as demais pessoas.
Tendo em vista tantas técnicas e fases, o tratamento multidisciplinar pela ciência ABA costuma ter um custo muito alto, se tornando um empecilho para muitas famílias que procuram por seus serviços.
Apesar dos obstáculos, os genitores sempre buscam o melhor caminho possível para oferecer à criança autista o tratamento correto, e com isso, acabam optando pelos planos de saúde para lidar com todo o custo do acompanhamento médico que o autismo exige.
Estes planos de saúde constantemente se recusam a oferecer todo o custo necessário, ignorando várias fases do tratamento que são essenciais para o desenvolvimento do autista, e na maiorias das vezes, o oferecendo de forma deficiente, com profissionais sem a habilitação necessária na ciência ABA.
O que a mãe ou pai de autista que possui plano de saúde para cobrir as despesas médicas do filho pode não saber, é que os convênios médicos devem obrigatoriamente custear todo o tratamento multidisciplinar pela intervenção ABA, em instituição credenciada por eles ou em clínica particular escolhida pela própria família, sem restrições a qualquer tipo de tratamento, nem ao número de sessões a serem custeadas.
Todo o procedimento deve ser pago integralmente pelos operadores do plano de saúde, que possuem o dever de oferecer todo o amparo, proteção e cuidado que a criança autista precisa para se desenvolver, em estabelecimento próximo da sua residência e perto da sua família, não podendo em hipótese alguma se negar a custear o tratamento prescrito pelos médicos.
Este direito é estabelecido em lei e deve ser buscado por todas as famílias de autistas que não recebem a assistência devida pelos planos de saúde que contratam, ficando na maioria das vezes, desamparados e sem rumo.
A negativa do plano de saúde não é o fim. É possível ingressar judicialmente e reaver o dinheiro pago com as terapias, bem como obrigar o plano de saúde a arcar com todas as despesas com o tratamento multidisciplinar recomendado, inclusive pela metodologia ABA.
Para que isso não aconteça, a melhor saída é procurar um corpo jurídico especializado e capacitado que vai te guiar no caminho certo na busca pelos seus direitos.
O escritório GM advogados é especializado em ações que envolvem os direitos dos autistas, nossos serviços possuem a excelência que você precisa para alcançar os seus objetivos na esfera judicial.
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